quarta-feira, 3 de junho de 2020

China Art Gallery - The Gates of Old Beijing

Beijing... a Capital do Norte (assim é a tradução à letra, ou melhor aos caracteres 北京) A cidade de Pequim ou Beijing é a capital administrativa da República Popular da China... e aqui quero fazer uma ressalva... o nome é mesmo República do Povo da China... (numa carta que em tempos escrevi à Embaixada da China em Portugal fizeram-me esse reparo!) Nos primeiros anos todas as minhas viagens eram iniciadas em Pequim e a partir daí viajava para as cidades onde era necessário fazer alguma visita... é a cidade que mais me fascina porque sempre há algo de novo para ver... Nestes meus relatos já vos falei dos velhos bairros “Hutong” hoje gostaria falar um pouco das portas da velha cidade. Pequim antiga era um autêntico labirinto e para controlar as entradas haviam fortificações a que chamavam portas “mén”... com a modernização da cidade e abertura das largas avenidas a maioria delas foram desmanteladas... no entanto uma boa parte ainda pode ser apreciada em redor da Cidade Imperial - a cidade proibida dos Imperadores... A principal é a porta de Tiannamen, mas outras como Deshengmen ou Andingmen pela sua imponência não passam despercebidas aos visitantes... A Drum Tower na zona antiga perto do lago Beihai é também atração... Pequim, a enorme capital da China, tem uma história de 3 milênios. No entanto, ela é tão conhecida por sua arquitetura moderna quanto por seus locais antigos, como o grande complexo da Cidade Proibida, palácio imperial das dinastias Ming e Qing. Nas proximidades, a enorme Praça da Paz Celestial, reservada para pedestres, abriga o mausoléu de Mao Tsé-Tung e o Museu Nacional da China, que exibe uma ampla coleção de relíquias culturais. Área: 16 808 km² Elevação: 44 m População: 21,54 milhões (2018) Hora local: sexta-feira, 01:49 Tempo: 20 °C, Vento de SE a 11 km/h, Humidade de 66%
Pequim (em chinês 北京; em pinyin Běijīng e Wade-Giles Peiching; AFI: Loudspeaker.svg? /pèɪtɕíŋ/) é a capital da República Popular da China e uma das metrópoles mais populosas do mundo. Em 2013 a população da cidade foi estimada em 20 150 000 habitantes. A cidade, localizada no norte da China, é governada como uma municipalidade diretamente controlada pelo governo nacional, com 14 distritos urbanos e suburbanos e dois condados rurais.[1][2] O Município de Pequim é cercado pela província de Hebei, com excepção da municipalidade vizinha de Tianjin, ao sudeste.[3] A cidade é a segunda maior do país por população urbana, depois de Xangai, e é o centro político, cultural e educacional do país.[4] É a sede da maioria das maiores empresas estatais chinesas e é um importante polo de rodovias nacionais, vias expressas, ferrovias e redes ferroviárias de alta velocidade. O Aeroporto Internacional de Pequim é o segundo mais movimentado do mundo por tráfego de passageiros.[5]
A história da cidade remonta a mais de três milênios. Como a última das quatro grandes capitais antigas da China, Pequim tem sido o centro político do país por grande parte dos últimos 800 anos.[6] A cidade é famosa por seus opulentos palácios, templos, parques, jardins, túmulos, muralhas, portões,[7] e por seus tesouros artísticos e universidades, que a tornaram um centro cultural na China.[7] A Encyclopædia Britannica observa que "poucas cidades no mundo serviram por tanto tempo como a sede política e o centro cultural de uma área tão imensa como a da China".[8] Pequim tem sete Patrimônios Mundiais classificados pela UNESCO: a Cidade Proibida, o Templo do Céu, o Palácio de Verão, os Túmulos Imperiais das Dinastias Ming e Qing, o Zhoukoudian, a Grande Muralha e o Grande Canal.[9] Fonte: Wikipédia Fotos: 3 primeiras do autor e as restantes retiradas da Internet.

China Art Gallery - Muralha da China - The Great Wall

Logo na minha primeira viagem à China em 1998, visitei a Grande Muralha da China. O sector visitado foi o que fica mais perto de Pequim, Badaling, sendo por isso o mais desenvolvido para as visitas turísticas. No caminho de regresso visitamos também Xiaoling Tombs of Ming Dinasty. Nome em chinês da Grande Muralha da China: Wanli Changcheng 万里长城 Extensão... 21196 kms Património Mundial pela UNESCO
Grande Muralha da China é uma série de fortificações feitas de pedra, tijolo, terra compactada, madeira e outros materiais, geralmente construída ao longo de uma linha leste-oeste através das fronteiras históricas do norte da China para proteger os Estados e impérios chineses contra as invasões dos vários grupos nômades das estepes da Eurásia, principalmente os mongóis. Várias muralhas estavam sendo construídas já no século VII a.C., que mais tarde foram unidas e tornadas maiores e mais fortes, no que agora é referido como a Grande Muralha.. Especialmente famosa é a muralha construída entre 220 e 206 a.C. por Qin Shi Huang, o primeiro Imperador da China. Pouco desta muralha permanece nos dias atuais. Desde então, a Grande Muralha foi reconstruída, mantida e melhorada; a maior parte do trecho existente é da dinastia Ming (1368-1644). Outras finalidades da Grande Muralha incluíram controles de fronteira, permitindo a imposição de direitos sobre mercadorias transportadas ao longo da Rota da Seda, a regulação ou o encorajamento do comércio e do controle da imigração e da emigração. Além disso, as características defensivas da Grande Muralha foram reforçadas pela construção de torres de vigia, quartéis de tropas, estações de guarnição, capacidade de sinalização por meio de fumaça ou fogo e o fato de que o caminho da Grande Muralha também servia como um corredor de transporte. A Grande Muralha estende-se de Dandong, no leste, ao Lago Lop, a oeste, ao longo de um arco que delineia grosseiramente a borda sul da Mongólia Interior. Um abrangente levantamento arqueológico, usando tecnologias avançadas, concluiu que as muralhas da dinastia Ming tem um total de 8.850 quilômetros de extensão.[3] Esta é composta por 6.259 km de seções da muralha em si, 359 km de trincheiras e 2.232 km de barreiras defensivas naturais, como montanhas e rios. Outra pesquisa arqueológica descobriu que toda a muralha, com todos os seus ramos, mede 21.196 km. Durante muito tempo pensou-se que a Grande Muralha fora construída para proteger o Império Chinês contra a ameaça de invasão por tribos vizinhas. Na verdade, porém, o Império Qin não corria qualquer perigo em relação às tribos do norte quando a muralha começou a ser construída. Apenas os Hsiung-nu se haviam fixado significativamente no território chinês, e mesmo estes pouco resistiram quando o exército de Meng T’ien os expulsou da região de Ordos. A muralha seria uma defesa contra ataques futuros, mas o custo em vidas humanas parece excessivo para uma estrutura que não era uma necessidade imediata. A ideia da muralha pode ter nascido da obsessão de Shi Huang Di pela segurança e da sua paixão por grandes projetos. Porém, pode ter havido razões mais pragmáticas: a muralha seria um local conveniente para onde enviar os desordeiros e fazê-los trabalhar. A construção da muralha também dava emprego aos milhares de soldados sem trabalho, depois que a formação do império pôs fim à guerra entre os estados. Além disso, logo que a muralha ficasse terminada, teriam de ser colocados soldados em toda a sua extensão, assegurando-se assim que grande parte do exército seria mantida bem longe do capital. As primeiras construções surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin) começou a unificar a muralha, aproveitando as inúmeras fortificações construídas por reinos atuais. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.[6] Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros. A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing. No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas. Fonte: Wikipédia Fotos do autor.