quarta-feira, 3 de junho de 2020

China Art Gallery - The Gates of Old Beijing

Beijing... a Capital do Norte (assim é a tradução à letra, ou melhor aos caracteres 北京) A cidade de Pequim ou Beijing é a capital administrativa da República Popular da China... e aqui quero fazer uma ressalva... o nome é mesmo República do Povo da China... (numa carta que em tempos escrevi à Embaixada da China em Portugal fizeram-me esse reparo!) Nos primeiros anos todas as minhas viagens eram iniciadas em Pequim e a partir daí viajava para as cidades onde era necessário fazer alguma visita... é a cidade que mais me fascina porque sempre há algo de novo para ver... Nestes meus relatos já vos falei dos velhos bairros “Hutong” hoje gostaria falar um pouco das portas da velha cidade. Pequim antiga era um autêntico labirinto e para controlar as entradas haviam fortificações a que chamavam portas “mén”... com a modernização da cidade e abertura das largas avenidas a maioria delas foram desmanteladas... no entanto uma boa parte ainda pode ser apreciada em redor da Cidade Imperial - a cidade proibida dos Imperadores... A principal é a porta de Tiannamen, mas outras como Deshengmen ou Andingmen pela sua imponência não passam despercebidas aos visitantes... A Drum Tower na zona antiga perto do lago Beihai é também atração... Pequim, a enorme capital da China, tem uma história de 3 milênios. No entanto, ela é tão conhecida por sua arquitetura moderna quanto por seus locais antigos, como o grande complexo da Cidade Proibida, palácio imperial das dinastias Ming e Qing. Nas proximidades, a enorme Praça da Paz Celestial, reservada para pedestres, abriga o mausoléu de Mao Tsé-Tung e o Museu Nacional da China, que exibe uma ampla coleção de relíquias culturais. Área: 16 808 km² Elevação: 44 m População: 21,54 milhões (2018) Hora local: sexta-feira, 01:49 Tempo: 20 °C, Vento de SE a 11 km/h, Humidade de 66%
Pequim (em chinês 北京; em pinyin Běijīng e Wade-Giles Peiching; AFI: Loudspeaker.svg? /pèɪtɕíŋ/) é a capital da República Popular da China e uma das metrópoles mais populosas do mundo. Em 2013 a população da cidade foi estimada em 20 150 000 habitantes. A cidade, localizada no norte da China, é governada como uma municipalidade diretamente controlada pelo governo nacional, com 14 distritos urbanos e suburbanos e dois condados rurais.[1][2] O Município de Pequim é cercado pela província de Hebei, com excepção da municipalidade vizinha de Tianjin, ao sudeste.[3] A cidade é a segunda maior do país por população urbana, depois de Xangai, e é o centro político, cultural e educacional do país.[4] É a sede da maioria das maiores empresas estatais chinesas e é um importante polo de rodovias nacionais, vias expressas, ferrovias e redes ferroviárias de alta velocidade. O Aeroporto Internacional de Pequim é o segundo mais movimentado do mundo por tráfego de passageiros.[5]
A história da cidade remonta a mais de três milênios. Como a última das quatro grandes capitais antigas da China, Pequim tem sido o centro político do país por grande parte dos últimos 800 anos.[6] A cidade é famosa por seus opulentos palácios, templos, parques, jardins, túmulos, muralhas, portões,[7] e por seus tesouros artísticos e universidades, que a tornaram um centro cultural na China.[7] A Encyclopædia Britannica observa que "poucas cidades no mundo serviram por tanto tempo como a sede política e o centro cultural de uma área tão imensa como a da China".[8] Pequim tem sete Patrimônios Mundiais classificados pela UNESCO: a Cidade Proibida, o Templo do Céu, o Palácio de Verão, os Túmulos Imperiais das Dinastias Ming e Qing, o Zhoukoudian, a Grande Muralha e o Grande Canal.[9] Fonte: Wikipédia Fotos: 3 primeiras do autor e as restantes retiradas da Internet.

China Art Gallery - Muralha da China - The Great Wall

Logo na minha primeira viagem à China em 1998, visitei a Grande Muralha da China. O sector visitado foi o que fica mais perto de Pequim, Badaling, sendo por isso o mais desenvolvido para as visitas turísticas. No caminho de regresso visitamos também Xiaoling Tombs of Ming Dinasty. Nome em chinês da Grande Muralha da China: Wanli Changcheng 万里长城 Extensão... 21196 kms Património Mundial pela UNESCO
Grande Muralha da China é uma série de fortificações feitas de pedra, tijolo, terra compactada, madeira e outros materiais, geralmente construída ao longo de uma linha leste-oeste através das fronteiras históricas do norte da China para proteger os Estados e impérios chineses contra as invasões dos vários grupos nômades das estepes da Eurásia, principalmente os mongóis. Várias muralhas estavam sendo construídas já no século VII a.C., que mais tarde foram unidas e tornadas maiores e mais fortes, no que agora é referido como a Grande Muralha.. Especialmente famosa é a muralha construída entre 220 e 206 a.C. por Qin Shi Huang, o primeiro Imperador da China. Pouco desta muralha permanece nos dias atuais. Desde então, a Grande Muralha foi reconstruída, mantida e melhorada; a maior parte do trecho existente é da dinastia Ming (1368-1644). Outras finalidades da Grande Muralha incluíram controles de fronteira, permitindo a imposição de direitos sobre mercadorias transportadas ao longo da Rota da Seda, a regulação ou o encorajamento do comércio e do controle da imigração e da emigração. Além disso, as características defensivas da Grande Muralha foram reforçadas pela construção de torres de vigia, quartéis de tropas, estações de guarnição, capacidade de sinalização por meio de fumaça ou fogo e o fato de que o caminho da Grande Muralha também servia como um corredor de transporte. A Grande Muralha estende-se de Dandong, no leste, ao Lago Lop, a oeste, ao longo de um arco que delineia grosseiramente a borda sul da Mongólia Interior. Um abrangente levantamento arqueológico, usando tecnologias avançadas, concluiu que as muralhas da dinastia Ming tem um total de 8.850 quilômetros de extensão.[3] Esta é composta por 6.259 km de seções da muralha em si, 359 km de trincheiras e 2.232 km de barreiras defensivas naturais, como montanhas e rios. Outra pesquisa arqueológica descobriu que toda a muralha, com todos os seus ramos, mede 21.196 km. Durante muito tempo pensou-se que a Grande Muralha fora construída para proteger o Império Chinês contra a ameaça de invasão por tribos vizinhas. Na verdade, porém, o Império Qin não corria qualquer perigo em relação às tribos do norte quando a muralha começou a ser construída. Apenas os Hsiung-nu se haviam fixado significativamente no território chinês, e mesmo estes pouco resistiram quando o exército de Meng T’ien os expulsou da região de Ordos. A muralha seria uma defesa contra ataques futuros, mas o custo em vidas humanas parece excessivo para uma estrutura que não era uma necessidade imediata. A ideia da muralha pode ter nascido da obsessão de Shi Huang Di pela segurança e da sua paixão por grandes projetos. Porém, pode ter havido razões mais pragmáticas: a muralha seria um local conveniente para onde enviar os desordeiros e fazê-los trabalhar. A construção da muralha também dava emprego aos milhares de soldados sem trabalho, depois que a formação do império pôs fim à guerra entre os estados. Além disso, logo que a muralha ficasse terminada, teriam de ser colocados soldados em toda a sua extensão, assegurando-se assim que grande parte do exército seria mantida bem longe do capital. As primeiras construções surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin) começou a unificar a muralha, aproveitando as inúmeras fortificações construídas por reinos atuais. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.[6] Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros. A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing. No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas. Fonte: Wikipédia Fotos do autor.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

China Art Gallery - Relógio de Água de Yuan Ming Yuan

Relógio de Água com os animais do Zodíaco Chinês - Palácio de Verão em Pequim, Yuan Ming Yuan... A foto que anunciou a morte do multimilionario Chinês (Português) Stanley Ho lembrou-me o célebre relógio de água construído pelo Jesuíta Português, Miguel Bento, num pátio do Summer Palace nos arredores de Beijing, que fazia as delícias do imperador Qianlong ao fazer jorrar água pela boca dos doze animais do zodíaco chinês...
Essa fonte terá sido destruída e as cabeças dos animais roubadas aquando da invasão do palácio pelas tropas anglo-francesas na guerra do ópio, há mais de século e meio... Entretanto ao apelo do Governo Chinês as cabeças foram aparecendo e sendo devolvidas. A do cavalo Ma Shou por Stanley Ho numa operação que lhe custou HK$69,1 em 2007, quando em 2003 havia já doado a cabeça do porco.
A Ma Shou (cabeça de cavalo) tive a oportunidade de a ver exposta no Grand Lisboa Casino. Por curiosidade convido-vos a ler a página do livro 500 Anos de Contactos Luso-Chineses (Fernando Correia de Oliveira - Público/Fundação Oriente) aqui fotografada, mas o livro conta e desvenda muito mais coisas... uma boa sugestão para este verão! in chinasweetchina.blogspot.com by João Carlos Breda

China Art Gallery - Carpa Vermelha - Sinal de Boa Sorte

Na cultura oriental e em especial na Chinesa as carpas vermelhas estão ligadas à boa sorte, prosperidade, sabedoria, resistência... Os chineses constroem lagos nos jardins das suas vivendas ou fábricas, onde criam carpas... na impossibilidade de um lago optam por um aquário onde elas possam nadar... Visitar um parque ou jardim na China tem sempre como atração principal os lagos onde milhares de carpas vermelhas, douradas e brancas se mostram aos visitantes e escancaram suas bocas na expectativa que uma dádiva lhe caia do céu! Na foto um penduricalho com duas carpas vermelhas que me foi oferecido à saída do parque Baomo Garden Panyu (Guangdong).
“Carpa é uma espécie de peixe (Cyprinus carpio) comum na Ásia, África e Europa, mas com origem chinesa. Este animal possui diversos significados míticos na cultura oriental, como um sinal de boa sorte, virilidade, sabedoria e resistência. Também conhecida como koi ou karpa koi, a carpa é criada em tanques há mais de mil anos. Vive também em águas cálidas, de rios de curso lento e de lagos. Se alimentam de pequenos invertebrados que captura no lodo. Algumas espécies de carpa são populares exclusivamente como peixes de ornamentação, sendo mantidas em lagos ou aquários.
Em países orientais, como Japão e China, a carpa significa boa sorte, sucesso, vida longa e perseverança, e é um peixe muito valorizado e respeitado. Existe uma lenda chinesa que diz que a carpa tinha que atingir a fonte do Rio Amarelo, que atravessa todo o continente chinês, na época da desova, tendo que nadar e saltar vales cheios de cascatas até à montanha Jishinhan. A carpa que chegasse até o fim se transformaria em dragão.” Fonte: internet e Wikipedia

China Art Gallery - Caracteres Chineses (escrita)...

Não há dúvida que nos faz confusão tentar ler os caracteres chineses e a frase “isso para mim é Chinês” é muitas vezes dita quando algo para nós não é entendível! A escrita do Chinês é baseada no chinês antigo pictográfico... Fotos anexas: o quadro tem o nome da minha filha ANA... mas não quer dizer que o nome Ana se escreva assim... quando pedi soletrei A-NA e o calígrafo desenhou dois caracteres que representam os sons à e NA! Porconseguinte baseado num fonema o que contraria em tudo a escrita chinesa... para turista vale tudo! As outras são de um livro de poesia considerado o “Road book” do Chinês... comprado em Pequim numa livraria da Qianmen Lu.
Os principais “dialectos” falados na China: Chinês tradicional 漢字 Chinês simplificado 汉字 Pinyin (Mandarim) Hànzì Xangainês Jyutping (Cantonês) Min Nan Chaozhou Hakka Xiang Os caracteres chineses ou caracteres Han (汉字 / 漢字, Hanzi) são logogramas (e não ideogramas) utilizados como sistema de escrita do chinês, japonês, coreano (apenas na Coreia do Sul, e com importância unicamente histórica e/ou cultural) e outros idiomas, como por exemplo o dong. Foram usados na Coreia do Norte até 1949 e no Vietname até o século XVII. Também denominados sinogramas, as suas origens são remotas, possivelmente anteriores à dinastia Shang, no século XIII a.C., quando aparecem os primeiros registros desta escrita, em ossos de animais. Confúcio, por exemplo, faz referência a existência de um sistema de escrita na China anterior a 2000 a.C. É, contudo, difícil traçar a sua história e a sua origem pertencente ao domínio da mitologia chinesa. Os sinogramas são chamados hànzì em mandarim. O sistema de escrita chinês é logográfico, ou seja, os grafemas são logogramas que denotam palavras ou morfemas. A escrita chinesa, em todas suas variantes, é caracterizada pela ausência de um alfabeto. Os logogramas não transcrevem os sons da fala (fonemas), mas significados, e cada grafema pode ser pronunciado de uma forma completamente diferente de acordo com o dialeto. É muito frequente chamar-se, aos logogramas, "ideogramas" ou "hieróglifos". No entanto, os ideogramas representam ideias e não tanto palavras ou morfemas, sendo raros os sistemas de escrita das línguas humanas verdadeiramente ideográficos. Cada grafema isolado é lido como uma sílaba diferente. Quando a palavra tem duas sílabas, cada sílaba que a compõe é representada com um grafema diferente. Apenas uma pequena percentagem do total de sinogramas (outro nome para caracteres chineses) são realmente ideogramas ou pictogramas. Por exemplo: para se representar a ideia de "brilho" combina-se as representações de 日,"sol", e 月,"lua", obtendo-se o ideograma 明. A repetição de um pictograma pode levar à criação de um ideograma. É o caso de 木,"árvore", e de 林“bosque” e 森,“floresta”, criados através da sua duplicação e triplicação, respectivamente. Fonte: Internet wikipedia.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

China Art Gallery - O jogo do Go (Xadrez Chinês)...

O jogo de Go - o xadrez chinês... O jogo do Go é um jogo de tabuleiro (mesa) onde dois jogadores jogam alternadamente peças ( botões) pretos ou brancos... começa o jogador que tem as peças pretas. É um jogo popular no oriente e na China muitos jardins tem ja os tabuleiros gravados em mesas bastando os jogadores levarem as pedras (botões)... Tal como o nosso xadrez e mesmo as damas é um jogo de estrategia e armadilhas, como se tratasse de uma guerra!... O livro A Jogadora de Go da escritora chinesa Shan Sa gira à volta do jogo de Go envolvendo os japoneses quando invadiram a Manchuria... muito interessante. A peça em porcelana de Foshan das fotos representam dois jogadores de Go!
“Go, Weiqi ou Baduk é um jogo estratégico de soma zero e de informação perfeita para tabuleiro em que dois jogadores posicionam alternadamente pedras pretas e brancas. Sua origem remonta à antiga China, há cerca de 2.5 mil anos. O jogo é popular no leste da Ásia, mas seu desenvolvimento pela Internet aumentou muito a sua popularidade no resto do mundo. O nome Go se originou da pronúncia japonesa de um antigo caractere 碁 (go), mas no Japão o jogo é chamado de 囲碁 (igo). Em chinês seu nome é 圍棋 (trad.) / 围棋 (simp.), pronunciado wéiqí ou wei-chi, que significa "jogo de cercar [território]". É conhecido como 바둑 (Baduk) na Coreia. É reconhecido como um jogo que envolve grande capacidade estratégica, tendo grande número de praticantes na Coreia, na China e no Japão. Nos Estados Unidos e na Europa existem comunidades significativas, embora longe da expressão dos países onde o jogo é conhecido desde a antiguidade. Em outros lugares, como o Brasil, é praticado basicamente pelos da diáspora asiática e curiosos.
História O Go originou-se na China e suas primeiras referências conhecidas datam do século VI a.C (548 a.C., Zuo Zhuan). Alguns estudiosos acreditam que o tabuleiro tenha evoluído de algum utensílio utilizado para marcar datas e épocas do ano. Uma lenda, no entanto, afirma que o jogo foi criado como um instrumento do imperador Yao (2337 - 2258 a.C.) para educar seu filho Danzhu na disciplina, na concentração e no equilíbrio. Outros acreditam que o jogo tenha sido criado com propósitos divinatórios, para controle de enchentes ou ainda para simbolizar a ordem cosmológica. O jogo também teria sido usado por generais chineses para estabelecer estratégias de guerra. O jogo foi introduzido no Japão em 735 por um monge budista chamado Kibi Dajin,[1] logo tornando-se popular entre as diversas classes sociais. Foi no Japão que suas regras tornaram-se consistentes, sendo também esse o primeiro país a estabelecer um sistema de jogadores profissionais com rankings e classificações. Em 1924, foi fundada no Japão a Nihon Ki-in, uma academia com caráter acadêmico e federativo voltado para a propagação do Go através de torneios e concessão de títulos aos jogadores.” Fonte: Wikipédia e internet

quarta-feira, 20 de maio de 2020

China Art Gallery - Bola da Felicidade...

Bola da Felicidade... bola mistério! Foi das primeiras recordações que comprei na primeira viagem à China 1998 ... para mim ela representava um pouco de tudo o que eu via neste enorme país... a ancestralidade, a arte, o mistério... a oportunidade de descobrir o desconhecido... Hoje guardo-a com carinho e sei que foi como um talismã na abertura das inúmeras portas que desde então ultrapassei... imensamente grato!
“BOLA DA FELICIDADE ou BOLA DE MISTÉRIO ou ainda BOLA DE QUEBRA-CABEÇA Excepcional escultura em marfim do período MINGUO representando divindade com seus atributos num conjunto de bolas concêntricas (provavelmente de quatro a sete camadas) construídas a partir de uma única bola sólida de marfim uma dentro das outras cada uma girando livremente. Bola externa ricamente decorada com figuras de dragões entrelaçados. NOTA: Por séculos, artes chinesas e artesanato foram conhecidos em todo o mundo pela sua incrível beleza e delicadeza. Se fosse possível escolher nesse vasto universo artístico um único objeto que melhor descrevesse a atenção dos chineses aos detalhes certamente seria uma bola de quebra-cabeças de marfim. É definitivamente uma das coisas mais incríveis em termos de habilidade manual. Bolas de quebra-cabeça chinesas são itens decorativos ornamentados que consistem em várias esferas concêntricas, cada uma das quais gira livremente, esculpidas a partir da mesma peça. Estas obras de arte detalhada são normalmente feitas de pelo menos 3-7 camadas, mas a maior bola de quebra-cabeça do mundo é na verdade composta de 42 bolas concêntricas. Embora as bolas interiores possam ser manipulados para alinhar todos os buracos, bolas de quebra-cabeça chineses têm esse nome pelo fato de que as pessoas, através dos tempos, ponderaram o segredo para fazer tais objetos. Mestres chineses giram uma bola sólida em um torno e começam fazendo furos em direção ao centro dos objetos. Em seguida, usando ferramentas especiais, eles começam a separar as bolas do centro da esfera. A ferramenta mais longa tem o cortador vertical mais curto, e a outra menor tem o cortador vertical mais longo. O artesão conduz a ferramenta mais longa para o fundo estreito de cada buraco, por sua vez, rodando-a para cortar a bola livre mais interna. Em seguida, utilizando a segunda mais longa, corta um arco mais largo, que separa a segunda esfera, e assim por diante, a partir do interior para a camada mais externa. A bola exterior é a mais elaboradamente esculpida, geralmente caracterizando dragões interligados e uma Phoenix. Bolas de quebra-cabeça chinês são tão delicadas que só podem ser esculpidas à mão. Mesmo o menor movimento do pulso pode quebrar uma das camadas internas frágeis e arruinar dias de trabalho duro. Bolas de mistério, como são chamados às vezes, são geralmente classificadas como amuletos de boa sorte por causa de suas decorações simbólicas e sua forma de um círculo eterno. As camadas podem simbolizar uma variedade de coisas, desde as quatro direções da bússola para os elementos naturais, enquanto as esculturas sobre a camada mais externa geralmente apresentam o dragão e Phoenix, que correspondem à yin e yang. Diz-se que uma bola de quebra-cabeças decorada com estas duas figuras fortalece o casamento e traz sucesso e prosperidade.”
“Muito antes da invenção do Cubo Mágico a criação de quebra-cabeças e enigmas visuais era bastante conhecida… e artística. Durante séculos, as artes e os ofícios chineses foram conhecidos em todo o mundo por sua delicadeza e beleza incríveis. O que representa isso muito bem é essa bola de quebra-cabeça de marfim antiga.” Fonte: Internet.

China Art Gallery - Escultura em Pedra Sabão

Huā yuèliàng - Lua Florida, escultura em pedra sabão... “Hangzhou, capital da província chinesa de Zhejiang, fica no extremo sul do antigo Grande Canal, que tem início em Pequim. O Lago do Oeste, celebrado por poetas e artistas desde o século IX, compreende ilhas (que podem ser acessadas de barco), templos, pavilhões, jardins e pontes com arcos. Na margem sul encontra-se o Pagode Leifeng, com seus cinco níveis, que é uma reconstrução moderna de um prédio erguido em 975 d.C.” Fotos e texto Wikipédia
Viajar para Xiaoshan, bem perto do Lago XiHu que bordeja Hangzhou, era uma viagem normal quando os negócios floresciam para alguns clientes que me “obrigavam” a viajar para aquelas paragens... nessa altura já não se trabalhava ao domingo o que possibilitava alguns passeios no parque circundante do West Lake, em chinês XiHu...
Numa tarde de calor é bem agradável passear pelos caminhos ladeados de àrvores e canteiros de flores bem tratados, espraiar o olhar sobre o lago adormecido, ver os casalinhos a namorar sentados na relva e apreciar os pássaros, que alheios aos passantes picam aqui e debicam acolá ao som dos seus chilreios... mas surpresa das surpresas quando de repente num bonito relvado nos surgiu um elegante pavão albino e ao chamamento de: “PIAOLIANG - pavão vaidoso!”... nos abriu seu lindo leque como que fazendo a corte à mais bela donzela!... E tão entretidos por ali andávamos que nem demos pelo ocaso e eis que surge uma lua enorme que ladeado pelos arbustos floridos parecia querer rivalizar com a Lua Florida que nessa manhã havia comprado na loja de antiguidades do hotel...

China Art Gallery - Ábaco Chinês - Suánpàn

Ábaco Chinês - Suanpan (a barulhenta máquina de calcular...) A primeira foto é de um Ábaco que trouxe da China e tem aspecto de ser antigo... e há uma história que envolve a sua posse!... Estávamos em Zigong (província de Sichuan) para visitar fundições de ferro... no entanto o tribunal havia encerrado uma das que iríamos visitar porque um dos sócios havia desaparecido com o capital que a banca havia emprestado... diziam que tinha ido para Shanghai investir em negócios imobiliários...era o que estava a dar! O oficial do tribunal acompanhou-nós e entramos nas instalações seladas. Depois de percorrermos todas as áreas de produção passamos por um sala que deveria ter sido um gabinete de projectos, como toda a fábrica estava vazia de móveis e utensílios, que haviam sido vendidos pelo tribunal para pagar à banca e credores... num canto no chão estava este ábaco! Peguei nele e “distraído” trouxe-o comigo! No final todos se riram e a piada foi ele ter vindo comigo!
Ainda sobre o uso do ábaco na China... Numa das minhas estadas em Pequim fui com a Iris almoçar em Sanlitun ao restaurante brasileiro Alameda onde o chefe Thomazini nos presenteou com uma deliciosa feijoada à brasileira... na nossa mesa sentou-se um dos donos, um jovem engenheiro aeronáutico que tinha vindo do Brasil integrado na equipa da Embraer que na China cooperavam para desenvolver o primeiro avião comercial Chinês (?)... durante a conversa confidenciou-nos que sempre que podia fugia da fábrica onde trabalhava em Sheniang para Pequim porque estar dentro de uma sala dias inteiros a ouvir o barulho dos ábacos dos físicos chineses a fazerem os seus cálculos era algo ensurdecedor e irritante! Estávamos já no Século XXI mas a confiança nas máquinas calculadoras digitais não era total... preferiam continuar a usar os Suànpán 算盤!
História Suànpán - A menção mais antiga a um suanpan (ábaco chinês) é encontrada num livro do século I da Dinastia Han Oriental, o Notas Suplementares na Arte das Figuras escrito por Xu Yue. No entanto, o aspecto exacto deste suanpan é desconhecido. Habitualmente, um suanpan tem cerca de 20 cm de altura e vem em variadas larguras, dependendo do fabricante. Tem habitualmente mais de sete hastes. Existem duas bolas em cada haste na parte de cima e cinco na parte de baixo, para números decimais e hexadecimais. Ábacos mais modernos tem uma bola na parte de cima e quatro na parte de baixo. As bolas são habitualmente redondas e feitas em madeira. As bolas são contadas por serem movidas para cima ou para baixo. Se as mover para o alto, conta-lhes o valor; se não, não lhes conta o valor. O suanpan pode voltar à posição inicial instantaneamente por um pequeno agitar ao longo do eixo horizontal para afastar todas as peças do centro. Os suanpans podem ser utilizados para outras funções que não contar. Ao contrário do simples ábaco utilizado nas escolas, muitas técnicas eficientes para o suanpan foram feitas para calcular operações que utilizam a multiplicação, a divisão, a adição, a subtracção, a raiz quadrada e a raiz cúbica a uma alta velocidade. No famoso quadro Cenas à Beira-mar no Festival de Qingming pintado por Zhang Zeduan (1085-1145) durante a Dinastia Song (960–1297), um suanpan é claramente visto ao lado de um livro de encargos e de prescrições do doutor na secretária de um apotecário. A similaridade do ábaco romano com o suanpan sugere que um pode ter inspirado o outro, pois existem evidências de relações comerciais entre o Império Romano e a China. No entanto, nenhuma ligação directa é passível de ser demonstrada, e a similaridade dos ábacos pode bem ser coincidência, ambos derivando da contagem de cinco dedos por mão. Onde o modelo romano tem 4 mais 1 bolas por espaço decimal, o suanpan padrão tem 5 mais 2, podendo ser utilizado com números hexadecimais, ao contrário do romano. Em vez de funcionar em cordas como os modelos chinês e japonês, o ábaco romano funciona em sulcos, provavelmente fazendo os cálculos mais difíceis. Outra fonte provável do suanpan são as pirâmides numéricas chinesas, que operavam com o sistema decimal mas não incluíam o conceito de zero. O zero foi provavelmente introduzido aos chineses na Dinastia Tang (618–907), quando as viagens no Oceano Índico e no Médio Oriente teriam dado contacto directo com a Índia e o Islão, permitindo-lhes saber o conceito de zero e do ponto decimal de mercantes e matemáticos indianos e islâmicos. O suanpan migrou da China para a Coreia em cerca do ano 1400. Os coreanos chamam-lhe jupan (주판), supan (수판) or jusan (주산).

sábado, 16 de maio de 2020

China Art Gallery - DAFEN a cidade dos pintores...

“De Van Gogh a Monet, cerca de 10 mil pintores da cidade de Dafen (Shenzhen), na China, produzem a cada ano cinco milhões de cópias de obras de arte. Nas estreitas vielas, os clássicos são reproduzidas em público.”
Mas isto não quer dizer que só se produzam cópias... os pintores são verdadeiros artistas e poderás comprar um original de autoria de um qualquer pintor ali a trabalhar... Na China quando pensamos decorar a nossa casa e desejamos comprar quadros basta pensarmos o motivo pretendido e irmos navegar nos muitos sites de pinturas dos pintores de Dafen... há para todos os gostos e preços! O quadro que vos mostro nas primeiras fotos, que representa a concubina real embriagada, uma figura célebre da Ópera de Pequim, é um original do pintor 不住我. Na sua exposição tinha centenas de cópias mas não era isso que procurava...
“Dafen é um pequeno subúrbio na cidade chinesa de Shenzhen, situada apenas a 30 km de Hong Kong. Neste bairro trabalham mais de 10 mil pintores que se dedicam a realizar cópias fiéis de quadros famosos para todo o mundo. Ali, artistas escolhidos entre os melhores estudantes das Escolas de Belas Artes da China, produzem cerca de 5 milhões de telas ao ano, mais de 70% de tudo o que é vendido no planeta. Por isso é muito grande a chance que a cópia de um quadro famoso que tenha na sua sala tenha sido pintado em Dafen...” Fonte e fotos: internet.